Paraty - O relacionamento entre vereadores, secretários e diretores do município está abalado e o culpado da situação é o pleito de 2008 que começa a gerar uma disputa para ver quem mostra mais trabalho.
O presidente da Câmara de Vereadores de Paraty, Anderson Rangel, está preocupado e temeroso com o que vem ocorrendo na cidade. Os secretários municipais e diretores que serão candidatos a vereador no próximo pleito estão criando uma situação em que o prejudicado é o morador da cidade "Eles querem aparecer no cenário político resolvendo e tomando a frente de coisas que são atribuídas aos vereadores. O senhor prefeito tem que abrir o olho para isso, porque o clima gerado entre o Executivo e a Câmara de Vereadores prejudica não só os moradores, mas também a administração", alerta.
Sobre a repercussão do fato de os vereadores reprovarem o Projeto de Lei nº068/2006, que solicita abertura de Crédito Adicional Especial, Rangel diz que a Câmara de Vereadores cor-responde ao interesse do povo e tem por função fiscalizar o poder executivo.
"O executivo reage muito mal quando os vereadores têm dúvidas e pedem melhor esclarecimento para os projetos de liberação de verba. A prefeitura responde com imaturidade diante da solicitação e jogam a população contra nós. Mas os moradores têm reconhecido a nossa atuação em busca do desenvolvimento do município". desabafa.
Na opinião do vereador, os projetos têm que chegar com sobra e não com falta de informação para melhor apreciação. "O referido documento foi redigido pelo gabinete do prefeito e chegou em nossas mãos sem mencionar que era referente à primeira etapa de um montante de R$200 mil de um convênio com a Eletronuclear do qual só foi tomado conhecimento pela imprensa. Faltou redação. O chefe de gabinete é advogado e não pode cometer estas faltas", observa.
Diante do ocorrido, os vereadores decidiram que os projetos que chegarem àquela casa, sem conteúdo de informação suficiente para apreciação, não serão encaminhados ao plenário. "Voltarão na mesma hora para ser apresentados da maneira a qual a Câmara merece, com clareza e definição. A Câmara não vai ficar omissa e vai fiscalizar com mais intensidade as denúncias e encaminhar as que forem cabíveis ao Ministério Público", conclui.
segunda-feira, 2 de abril de 2007
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